FLORA PAMPEANA: CAC-IRI.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Florestas Pampeanas ~ Relação mulheres e natureza, Dia Internacional da Mulher


                                 GRUPO ECOLÓGICO AMANTES DA NATUREZA

          Neste Dia Internacional da Mulher, há muitos discursos sobre as mulheres, mulheres guerreiras, corajosas, assim como delicadas, amorosas, discursos que "povoam" as mídias e que muitas vezes determinam os modos de ser mulher, até mesmo de ser "uma verdadeira" mulher.
            A possibilidade de reinventar outras maneiras de ser e de viver, 
e de se relacionar com a natureza, com o mundo, 
de pensar o impensado, de romper com as certezas e verdades.

          Por isso, trouxemos o artigo publicado na Revista Latino-americana de Estudos em Cultura e Sociedade que traz as discussões sobre a relação das mulheres com a natureza nos interstícios da Educação Ambiental. 

Fonte: SCHLEE, J.C.P.; ÁVILA, D.A.; HENNING, P.C. Relação mulheres e natureza nos interstícios da Educação Ambiental. RELACult. Vol.3, edição especial, artigo n747, fev. 2018. Disponível em: http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/747/406
Acessado em: 08 de março de 2018.
Leia o artigo na íntegra:

Resumo:

     "Como educadoras-pesquisadoras ambientais assumimos um compromisso ético e político, nos provocando a pensar sobre o campo de saber da Educação Ambiental como uma possibilidade de criarmos outras formas de pensar e problematizar verdades e certezas que atravessam a relação das mulheres com a natureza, que tomam como natural na seara da Educação Ambiental. Para alcançar o objetivo proposto nesta pesquisa vamos percorrer alguns acontecimentos discursivos que entrelaçam mulheres e natureza, através das teorizações de Michel Foucault entendemos que os acontecimentos discursivos são eventos importantes, traçados históricos que são tomados como discursos, assim pinçamos da história a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo, 1972); a  Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (Tbilisi, 1977), que destacam a relação do homem para solução dos problemas ambientais pautados na racionalidade científica e os eventos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente (Rio de Janeiro, 1992) e a IV Conferência das Nações Unidas sobre a Mulher (Pequim, 1995) que posiciona as mulheres em destaque, convocando-as  para proteção e cuidado do planeta. Nessa direção, utilizamos as contribuições de estudos de gênero e meio ambiente a fim de mostrar o quanto estes modos de pensar, valorizar e conceituar a relação mulheres e natureza vem se constituindo e se modificando pela história e cultura. Além disso, visibilizar as aproximações com a educação ambiental nos possibilita problematizarmos e (re)inventarmos novos modos de nos relacionar com a natureza na atualidade".



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