GRUPO ECOLÓGICO AMANTES DA NATUREZA
Neste Dia Internacional da Mulher, há muitos discursos sobre as mulheres, mulheres guerreiras, corajosas, assim como delicadas, amorosas, discursos que "povoam" as mídias e que muitas vezes determinam os modos de ser mulher, até mesmo de ser "uma verdadeira" mulher.
A possibilidade de reinventar outras maneiras de ser e de viver,
e de se relacionar com a natureza, com o mundo,
de pensar o impensado, de romper com as certezas e verdades.
Por isso, trouxemos o artigo publicado na Revista Latino-americana de Estudos em Cultura e Sociedade que traz as discussões sobre a relação das mulheres com a natureza nos interstícios da Educação Ambiental.
Fonte: SCHLEE, J.C.P.; ÁVILA, D.A.; HENNING, P.C. Relação mulheres e natureza nos interstícios da Educação Ambiental. RELACult. Vol.3, edição especial, artigo n747, fev. 2018. Disponível em: http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/747/406
Acessado em: 08 de março de 2018.
Leia o artigo na íntegra:
Resumo:
"Como
educadoras-pesquisadoras ambientais assumimos um compromisso ético e político,
nos provocando a pensar sobre o campo de saber da Educação Ambiental como uma
possibilidade de criarmos outras formas de pensar e problematizar verdades e
certezas que atravessam a relação das mulheres com a natureza, que tomam como
natural na seara da Educação Ambiental. Para alcançar o objetivo proposto nesta
pesquisa vamos percorrer alguns acontecimentos discursivos que entrelaçam
mulheres e natureza, através das teorizações de Michel Foucault entendemos que
os acontecimentos discursivos são eventos importantes, traçados históricos que
são tomados como discursos, assim pinçamos da história a Primeira Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo, 1972); a Conferência Intergovernamental sobre Educação
Ambiental (Tbilisi, 1977), que destacam a relação do homem para solução dos
problemas ambientais pautados na racionalidade científica e os eventos da
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente (Rio de
Janeiro, 1992) e a IV Conferência das Nações Unidas sobre a Mulher (Pequim,
1995) que posiciona as mulheres em destaque, convocando-as para proteção e cuidado do planeta. Nessa
direção, utilizamos as contribuições de estudos de gênero e meio ambiente a fim
de mostrar o quanto estes modos de pensar, valorizar e conceituar a relação
mulheres e natureza vem se constituindo e se modificando pela história e
cultura. Além disso, visibilizar as aproximações com a educação ambiental nos
possibilita problematizarmos e (re)inventarmos novos modos de nos relacionar
com a natureza na atualidade".
FLORESTAS PAMPEANAS
BIOMA PAMPA +
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